sábado, dezembro 10, 2005

A caixa

 
 Posted by Picasa O imediato apressa
     A urgência precipita
     A dúvida permanece
Submergido em dilemas, enfrento perplexidades que se afiguram inéditas e rejuvenescidas
     Manhâs há em que o céu permanece azul , para lá da poeira nocturna que ás vezes demora a assentar.
A uma cadência indeterminada, sorvo o ar que me é permitido, e que já escasseia.

     Diziam que a memória é a referência que nos faz sobreviver...
     Lá fora chove. Dentro, transbordo de reticências que escorrem para o charco esverdeado dos factos adquiridos, onde flutua a boceta de pandora, para onde eu ás vezes espreito...  junto com segredos, mistérios, quimeras e estupores, adivinha quem está lá. Grotesco como todas as reticências, I only was the one to blame.

     Desejo vida eterna aos meus inimigos e quero esvaziar a caixa, porque não há eternidade que a valha, por mais breve que seja

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