quinta-feira, janeiro 26, 2006

Do alto

 da minha visão e (pre)conceitos analizo.
Apesar dos óptimismos dispersos, não há sustentabilidade que legitime os lindos olhares que se vislumbram, as cores que se combinam, os volumes que se pronunciam.
A poesia continua a ser aquela foice que faz cair os caules do convencionalismo e esventra as verdades mastigadas que vão escapando de lábios entreabertos...
Ah, e tal... porque o piso está molhado... mas corre-se como se se estivesse no pico solarengo de Julho. E o metal corta e penetra as carnes dos incautos apressados que tentam honrar compromissos... e contribuem assim para a estatistica.
Estatisticas e sondagens- pseudo realidades que nos abrem a mente e predispõem a verdade de modo percentual...
Está nevoeiro. Quando se dissipar, será que continua o que lá estava antes?- pessoas sem alma e sem esperança que acumularam ódios, vinganças e frustrações, que caminham dobradas sobre si mesmas ao peso de uma zanga que mantêm permanentemente com a vida?...
A chuva tamborila no tejadilho, entrecortada pela passagem do limpa-parabrisas. O rádio toca baixinho Ivan Lins, "Lembra de Mim?"
Um café sabia bem agora... não, um irish cofee quentinho era capaz de me fazer levitar...
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