quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Optei




p'lo banho de imersão. O cansaço e as nevralgias provocadas pelo inicio gripal assim mo aconselharam.
Entrei no líquido azulado p'los sais. A sensação esperada chegou e assenhorou-se da lucidez que se foi disolvendo entre o vapor das essências aromáticas. Completamente abandonado á lassidão entrei noutro grau de consciência: foram-me surgindo ideias surreais como Maome caricaturado à frente do programa nuclear iraniano, a gripe das aves a entrar pela av da Liberdade acima, a homossexualidade suspeita de alguém pseudo fundamentalista e a querer provar algo... a conjugação de partículas elementares a permiti-lo.
A arte imita a vida? Ou é um pressuposto do que ela poderia ser? As dádivas da noite são eternas?

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