Repetidos, os rituais cadenciam-se. Sempre iguais, vão amarelecendo como páginas de um missal enunciador de lenga-lengas que se decoram sob claustros espelhados, que reflectem novamente... o mesmo. E isso transmite segurança... por sabermos o desfecho do filme- como que alcançamos a imortalidade e a bem aventurança... a euforia, o zen...?
As alterações da consciência, sejam elas feitas de que maneira forem, proporcionam aquele efeito de puxar de tapete momentãneo. Esmagamos as feições de encontro almofadas que alegre e avisadamente amontoamos ao redor das nossas existências. Mas raramente há sangue saindo do canto da boca ou dos ouvidos.
O olhar continua vítreo. Para que se torne expressivo, só mesmo com nova alteração de consciência, ou provocada pela sazonalidade ou por uma mesmice anfetamínica, refinadamente hi-tek, a raiar a erosão que o legado depressivo produziu, por causa das quedas de encontro ás esponjas das circunstâncias.
3 comentários:
Bem! Extremamente pesadão, mas interessante! Eu vi-me grega p tentar perceber. Tive de recorrer ao dissecamento da "coisa". Well, tentei o dicionário mental, recorri à verborreia de sinónimos e ainda tentei adequar ou interligar a semântica à ocasião. Se é que a ocasião deste post se actualiza com algo.
mas isto nada mais é do que a tentativa poética de afrontar o nosso "establishment", o nosso "bien-être". Neruda dizia: "...Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is"
a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos."
O post não se aplica a nenhuma situação em concreto, sim á imensa mole comportamental doce e permissiva da qual faço parte tmb
Eu sei e percebi...jovem poeta.
Mas sinto-me bem por ter provocado mais um devaneio verborreíco ao teu próprio post.Digamos que contribuí para complementares o estado frouxo comportamental da Humanidade. Um beijo
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