Temos percursos paralelos e trajectos que se cruzam, emaranhando-se por vezes. A individualidade é teimosamente mantida, mesmo após os conceitos de tribo esbatidos e gastos. Basta o azedume como referência reinante para que a falta de disponibilidade deixe de ser ocasional e o cinismo impere, refogando os queixumes e as quimeras do cidadão remoto que até é nosso vizinho. Identificamo-lo ocasionalmente. Afinal dividimos a mesma sargeta, somos mordidos por desejos e carências que nos toldam o descernimento, transportamos o mesmo catálogo de vicios que nos chicoteiam a mente e as perspectivas. Só que se tem de individualizar os fragmentos que escorrem no paralelismo habitual... feito " never ending" maratona , em que nos tocamos, ouvimos, tropeçamos, mas que, por ser imperioso teremos que liderar de qualquer forma. Darwin dixit??
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