Abdicando de um mundo de valores sem os quais a vida carece de sentido, actuamos como se tudo estivesse presidido pelo conceito materialista da produtividade, da rentabilidade, do lucro.
José Carlos FajardoElementos de Particularidades em imagens, citações, insights, composições, pinturas... e o que demais virá
quarta-feira, março 29, 2006
terça-feira, março 21, 2006
Poesia
sábado, março 18, 2006
Os mitos pessoais
explicam o mundo, orientam o desenvolvimento individual(...) A criação de mitos (...) é o principal mecanismo psicológico (embora a maior parte das vezes passe despercebido), através do qual os seres humanos colocam a realidade em ordem e abrem caminho ao longo da vida. A mitologia com o seu simbolismo e narrativa apelativa, é a liguagem natural da psique.
David Feinstein
quinta-feira, março 16, 2006
Pinc Phloid
è sempre em frente
segunda-feira, março 13, 2006
Se os psicólogos das profundezas conseguiram demonstrar alguma coisa, foi que nós, os humanos, somos museus psíquicos ambulantes. Cada um de nós traz consigo a arqueologia psiquica da espécie. Os terrores sem nome que aterraram os nossos antepassados foram recalcados mas não desenraizados.
Michael Grosso
quinta-feira, março 09, 2006
A Sociedade é um Sistema de Egoísmos
A sociedade é um sistema de egoísmos maleáveis, de concorrências intermitentes. Como homem é, ao mesmo tempo, um ente individual e um ente social. Como indivíduo, distingue-se de todos os outros homens; e, porque se distingue, opõe-se-lhes. Como sociável, parece-se com todos os outros homens; e, porque se parece, agrega-se-lhes. A vida social do homem divide-se, pois, em duas partes: uma parte individual, em que é concorrente dos outros, e tem que estar na defensiva e na ofensiva perante eles; e uma parte social, em que é semelhante dos outros, e tem tão-somente que ser-lhes útil e agradável. Para estar na defensiva ou na ofensiva, tem ele que ver claramente o que os outros realmente são e o que realmente fazem, e não o que deveriam ser ou o que seria bom que fizessem. Para lhes ser útil ou agradável, tem que consultar simplesmente a sua mera natureza de homens. A exacerbação, em qualquer homem, de um ou o outro destes elementos leva à ruína integral desse homem, e, portanto, à própria frustração do intuito do elemento predominante, que, como é parte do homem, cai com a queda dele. Um indivíduo que conduza a sua vida em linhas de uma moral altíssima e pura acabará por ser ultrajado por toda a gente - até pelos indivíduos que, sendo também morais, o são com menos altura e pureza. E o despeito, a amargura, a desilusão, que corroem a natureza moral, serão os resultados da sua experiência. Mas também um indivíduo, que conduza a sua vida em linhas de um embuste constante, acabará, ou na cadeia, onde há pouco que intrujar, ou por se tornar suspeito a todos e por isso já não poder intrujar ninguém.
Fernando Pessoa, in 'Os Preceitos Práticos em Geral e os de Henry Ford em Particular'
quarta-feira, março 08, 2006
Género complementar, o feminino?
è esquisito... como se celebrasse hoje um memorando de algo que não se deve esquecer... como se num "livro de deve e haver" estivesse um marcador a lembrar-nos de algo passível de esquecimento, como aqui, p.e. O tempo é de agruras, mais que provável para exercer bom senso... por causa disto ou disto
sábado, março 04, 2006
Blue
Imaginação
sexta-feira, março 03, 2006
Sphere
Como primordial e basilar, esfera, a forma inicial.
Quando apareceu a geometria, o seus iventores há muito tempo se debatiam com as formas que tendiam para a perfeição, mas que não igualavam a suavidade esférica.
Com a progressão social e, como contraponto, foram-se multiplicando conceitos e elaborando multiplicidades de reacções aos mesmos. Em sentido figurado, começaram-se a formar as "esferas" individuais- a nivel de relacionamentos, interpretações, estéticismo, cultura. As probabilidades de aventura fora do "núcleo esférico" individual foi-se tornando esparso, na medida em que o preenchimento da esfera própria foi tomando proporções inauditas (ou não).
Vamos gravitando na linearidade do que chamamos tempo, rodeados da nossa esfera existêncial, perfeitamente definidos e isolados.